Alforrias
O livro encontra-se disponível na Livraria Cultura
Inclemências
A
pedra seca abriga resíduos
Fósseis
da saudade extinta.
O
tempo roga inclemências Ermas
Nas
fibras do meu desespero.
E
pinta dor de espátulas
No
desconsolo das vésperas.
Diante
destes navios,
Minha
janela se cansa.
E
eu, fruta peca,
Flor
sem pétalas,
Coração
de máculas,
Mergulho
muda
Num
mundo-mar de vastidões.
Cansei
de ser triste
Cansei
desta matéria
Que
alimenta e devora
A
Poeta,
A
Porta da minha casa,
A
Puta da avenida Sete.
Aos
demônios o cacete
Dos
homens demasiadamente
Homens!
Infensos
à demência réptil
Da
minha esperança Yerma.
Link:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/busca/busca.asp?sid=89104141214819644022488218&avancada=1&titem=1&bmodo&palavratitulo&modobuscatitulo=pc&palavraautor&modobuscaautor=pc&palavraeditora=EDITUS+-+UESC&palavracolecao&palavraISBN&n1n2n3&cidioma&precomax&ordem=disponibilidade
Prefácio do livro Alforrias escrito por Lígia Telles:
http://www.uesc.br/editora/sumarios/alforrias.pdf
Vou buscar o meu hoje, no mais tardar amanhã. Depois, vou a Salvador e quero um registro seu. Parabéns minha flor, ao infinito e além!
ResponderExcluirRita, linda, ando com saudade de você. Ponha uma poesia daquelas tão bunitas que só você sabe, vai. Abraço.
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