Rita Santana
Retorno.
Ponho os pés na fineza de sua areia
E me lambuzo de saudades.
Volto a cavar buracos
E encontrar tesouros.
Ainda vejo vida nos meus, sorrio aliviada.
Bens não me vestem!
Talvez feneça diante dos olhos
De quem prometi grandezas.
Eu era uma menina de dezenove
E cresci com seus sonhos de dezenove.
Meus 34 avançam no mar da minha terra
E nadam sem fôlego, sem sossego, sem velas.
O fígado de meu Pai.
Os rins de meu Pai.
A vida de meu Pai.
O coração de meu Pai.
E Nós.
As Meninas.
Foto: Rita Santana
Rita, Rita,
ResponderExcluircomo é dilacerante a lembrança da Raíz.
O fígado pisado do pai, os rins desacelerados, o coração dilatado em dor, a vida, esse barco à deriva. Os seus versos me doem aí nessas alturas
e me comovo na história de seu pai, na sua história.
Muito grata, viu...A gente vai sim, numa valsa, tenho
certeza, Rita querida
Lembrança de mar e rio.
ResponderExcluirvejo você nestes versos. afinal a menina que conheci aos dezenove não fenecerá jamais.
ResponderExcluiramiga, tu és um talento.
abraço
Suzi Rodrigues
lembro da rita de dezenove anos porque ela é hoje e sempre, jamais fenecerá.
ResponderExcluirAmiga tu és um talento!!
abraço
Suzi Rodrigues
Rita,
ResponderExcluirA tua essência e a tua cor lembram a Ilhéus que encanta com uma beleza natural e doce.
Anelisa.