Lindo trabalho! Tanta coisa boa que é feita fora do eixo Rio-São Paulo que não conhecemos...!? Esses teares são de São Luís, ou do interior do Maranhão, e os tecelões (ou tecelãs?)? O lugar onde eles se encontram nos dão uma certa sensação de encantamento com todos esses arcos, um certo tom de mistério...:)
Tecer, ter, ser numa urdidura singular, Manter, crer, vê o fio do tecido virar pano, Coser na tela o louco tempo, ano a ano, Tecelão lírico que adora amar, amar...
Tecer, vencer toda batalha, todo plano, Da lançadeira colher trama, colher mar, Paisagem viva no colchão que vou deitar, Poeta apenas que na rede deita o engano...
Tecer, tecer, coser sem medo a própria vida, Tocar de leve no tear, matéria fina, Compondo a rede que conserva a despedida Do homem do campo, da velhinha e da menina...
Tecer, torcer com precisão, manter na lida A poesia do artesanato, jóia fina!
Imagens belissimas pra qualquer mortal! Excelente trabalho. Tornei-me seu fâ.
ResponderExcluirBoas festas de momo.
L U I Z
Lindo trabalho! Tanta coisa boa que é feita fora
ResponderExcluirdo eixo Rio-São Paulo que não conhecemos...!?
Esses teares são de São Luís, ou do interior do
Maranhão, e os tecelões (ou tecelãs?)? O lugar
onde eles se encontram nos dão uma certa sensação de encantamento com todos esses arcos,
um certo tom de mistério...:)
Beijos
Tecer, ter, ser numa urdidura singular,
ResponderExcluirManter, crer, vê o fio do tecido virar pano,
Coser na tela o louco tempo, ano a ano,
Tecelão lírico que adora amar, amar...
Tecer, vencer toda batalha, todo plano,
Da lançadeira colher trama, colher mar,
Paisagem viva no colchão que vou deitar,
Poeta apenas que na rede deita o engano...
Tecer, tecer, coser sem medo a própria vida,
Tocar de leve no tear, matéria fina,
Compondo a rede que conserva a despedida
Do homem do campo, da velhinha e da menina...
Tecer, torcer com precisão, manter na lida
A poesia do artesanato, jóia fina!