RETORNO
Rita Santana
Estive distante de antigos contentamentos
Como andar e estar sozinha
A caminho de uma sala de teatro.
Acordei sobressaltada com a ausência
Daquela que sempre fui.
Revi a velha amiga em sua
Leitura ostensiva da delicadeza humana.
Voltei restituída para casa.
Reatei com a emoção,
Abrandei o peito de palavras,
E chorei ao som de vozes semelhantes.
E como uma velha e fiel amante
Dormi abraçada com a paz.
E que belíssimo Retorno!, não é, poeta?
ResponderExcluirSeja muitíssimo BEM-VINDA!!!
beijos
Que lindo e delicado poema Rita,uma renda.
ResponderExcluiresse poema faz parte de uma produção antiga, quase adolescente. Talvez a renda venha daí, Solivan, de um tempo mais onírico talvez. Obrigada, Cirandeira pela força e a você Solivan pelas palavras sempre próximas. Beijos!
ResponderExcluirMinha amiga querida, Ritinha Santana, poeta de Mão Cheia,dormir ou acordar abraçada com a paz é tudo que se busca, me arreceba neste belo retorno. poéticos abreijos. Saudades. Lita Passos
ResponderExcluirOi, Lita! obrigada pela visita, velha comapanheira. Alegra-me a sua presença nas barcaças, pois considero importante o espaço para trocas. Conheci o seu blog esta semana e sinto que um novo elo se firma. Um abraço irmanado.
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