CRUZ E SOUSA - O POETA DO DESTERRO
Filme de Sylvio Back
Fortuna crítica
"Como um branco, o branco mais branco que conheço, conseguiu fazer esse filme que vai tão fundo na dissecação da alma negra?" – Ruth de Souza ("O Estado de S.Paulo).
"É, realmente, seu melhor filme, um dos mais belos do cinema brasileiro recente." – Luiz Carlos Merten ("O Estado de S.Paulo").
"Talvez a principal virtude de Back seja não facilitar a vida do espectador..." – Inácio Araujo ("Folha de S.Paulo").
“Visualmente rebuscado, graças à fotografia de Antonio Luiz Mendes, este mergulho na vida do poeta João da Cruz e Sousa, oferece ao espectador uma delicada aula sobre o simbolismo. Um dos melhores trabalhos de Back, o longa foi editado por Francisco Sérgio Moreira, um dos mais criativos montadores do país.” – Rodrigo Fonseca (“O Globo”).
"É um filme de autoria, quase radical." – Paulo Camargo ("Gazeta do Povo", Curitiba, PR).
"O diretor Sylvio Back optou pela fusão de elementos biográficos com a contínua leitura dramática de textos, criando talvez um gênero novo de cinema entre nós, apto a satisfazer as ânsias moderadas de ficção e de documentário." – Ivan Teixeira ("Folha de S.Paulo").
"Seu filme é ótimo, inovador na linguagem e absolutamente arrebatador. Eu adorei." – João Sampaio ("A Tarde", @, Salvador/Bahia)
"O filme me tocou muito; acho que essa vontade de ir fundo na obra de Cruz e Sousa não é só artística; é uma coisa política, também, e eu acho que essa paixão falta no Brasil." – Zezé Motta ("O Estado de S.Paulo").
"O filme de Sylvio Back atualiza a questão negra." – Anelito de Oliveira ("Suplemento Literário de Minas Gerais"/MG)
Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro é Sylvio Back com as veias abertas e o coração entregue." – Chuchi Silva ( "Diário Catarinense", Florianópolis/SC).
"Suas falas, simultaneamente teatrais, poéticas e cinematográficas, arrebatam os espectadores. Back usa o cinema como pretexto para demonstrar a habilidade em metaformosearse em vários suportes distintos. É um cinema que agride pelo lirismo, dá porrada pela poesia." Alécio Cunha ("Hoje em Dia", Belo Horizonte/MG).
"Um exercício de sensibilidade poética." – Luiz Zanin Oricchio ("O Estado de S.Paulo").
"Acho um filme admirável." – Alexei Bueno ("Jornal do Brasil").
"Um dos grandes méritos do filme de Back é apontar de maneira comovente a luta de Cruz e Sousa contra a exclusão e o racismo e, ao mesmo tempo, reverenciar a cultura afrobrasileira através de rituais de candomblé, canto iorubá e o apoteótico final com uma escola de samba." – Carla Dórea Bartz ("Sinopse Revista de Cinema", São Paulo).
"... uma exigente e personalíssima visão do poeta simbolista João da Cruz e Sousa." – Orlando Margarido ("Gazeta Mercantil", São Paulo).
"... uma fita essencialmente poética em sua recusa dos paradigmas narrativos clássicos (negando a coerência em prol da emoção), em seu roteiro fragmentado, em sua encenação que não evita alegorias e metáforas visuais." – Marco Antonio Barbosa ("Tribuna de Imprensa", Rio de Janeiro).
"Cruz e Sousa O Poeta do Desterro" é um filme que vai emocionar o público." – Sandra Almada ("Raça", São Paulo/SP)
"O filme de Sylvio Back mostra isso: apesar do horror, o coração do homem ainda teima em sonhar e ser feliz." – Zeca Corrêa Leite ("Folha do Paraná", Londrina/PR).
"Libelo contra a discriminação racial, mas essencialmente uma metáfora sobre a tragédia do poeta e da poesia, o filme está impregnado de erotismo latente, por vezes explícito, da obra de Cruz e Sousa, traduzido por uma fotografia que extrai o máximo da plasticidade de corpos se contorcendo em pulsação ora vital, ora agônica." – Régis Gonçalves ("O Tempo", Belo Horizonte/MG).
"Back continua ousado." – Eduardo Souza Lima ("O Globo").
"Cruz e Sousa é o visionário de uma realidade particularizada e Back, através do seu filme, torna essa particularidade do poeta ainda mais excêntrica e maravilhosa quando enfeixa no seu trabalho textos autobiográficos que remetem diretamente à experiência de vida de um dos mais extraordinários poetas da língua portuguesa de todos os tempos." – Uelinton Farias Alves (Suplemento Literário de Minas Gerais/MG).
"… you've made a film that levitates in the pure poetry of your director's eye! You, too, are going to deixar nome! – Steven White (@, poeta e tradutor norteamericano).
Cruz e Sousa, de Sylvio Back é um filme luminoso." – Sérgio da Costa Ramos ("Diário Catarinense", Florianópolis/SC).
"Quando Back apresentar seu filme e os atores descobrirem a névoa que oculta a poesia de Cruz, a platéia vai aplaudir de pé a obra dos dois poetas" – Zeca Pires ("Ô Catarina", Florianópolis, SC).
"Sylvio Back, ele mesmo um poeta militante, procura dar ao embate cromático entre o claro e o escuro uma dinâmica que não se limita à denúncia do racismo ou do preconceito intelectual da elite branco a um escritor negro." – Ricardo Cota ( "Jornal do Brasil").
"Um passo de Armstrong foi dado nesse sentido pelo cineasta Sylvio Back em sua "revisão" cinematográfica de Cruz e Sousa, cujo script se fundamenta em trechos da obra do poeta. À falta de TV, viva o cinema!" – Ivo Barroso ("Palavra", Belo Horizonte/MG).
"O seu filme é um poema de alta voltagem. Estou ainda emocionado e perturbado e apaixonado e embriagado e menos burro e menos monstruoso." – Douglas Diegues (@, poeta, Ponta Porã/MS).
"O filme é uma aula de beleza. Em geral os excluídos são incorporados na nossa historiografia oficial também para serem atenuados. Nesse sentido, gostaria de reforçar que Cruz e Sousa é um filme necessário. O filme inclui a voz do poeta na atualidade." – Ivone Daré Rabello ("Folha de S. Paulo").
“Inventor apasionado, el cineasta Sylvio Back apuesta a la sensualidad: la de las palabras y las imágenes, en primer lugar, pero también la de los cuerpos y los rostros, las miradas y los gestos, las posturas y los movimientos. El arte de Back – su mérito mayúsculo – está en su manera heterodoxa y resplandeciente de crear una erótica cinematográfica a partir de una poética literária.” – XIX Festival Cinematográfico del Uruguay.
"No filme há um discurso articulado em torno da impossibilidade de crescimento e de projeção do artista em uma sociedade intolerante e arcaica. O que interessa a Back é esta luta (interna e externa) travada pelo artista para imporse. Neste sentido, Cruz e Sousa é quase um diálogo a portas fechadas entre o poeta e o cineasta." –
Luis Alberto Rocha Melo (P@anorâmica).
"Fiquei impressionadíssimo com o roteiro. Coisa de louco, siô! um filme que não tem "história" no sentido convencional do termo, mas que vai seguindo toda a lógica da construção dramatúrgica e tem clima e a gente chora no momento que precisa chorar e fica feliz (aquela felicidade possível) no final! Demais demais. – Carlos Ro berto de Souza (@, diretor da Cinemateca Brasileira, São Paulo.
“Cara, o filme é belíssimo! A trilha é demais! E esses energúmenos
falando de historietas americanóides... Você é extremamente corajoso e, acima de tudo, leal com você mesmo.” – Tanussi Cardoso (@, poeta, Rio de Janeiro).
“Ao tratar de um excluído, o poeta João da Cruz e Sousa, maior poeta negro da língua portuguesa, ele não apenas atualiza o discurso de Cruz, trazendoo para o Brasil de hoje, Oferece, na prática um filme sobre o exílio, difícil, às vezes mal interpretado, mas cheio de lirismo – Back na vida real.” Almir Feijó (em “Descríticas”, Edição do Autor, Curitiba/PR).
“... no Filme, assim mesmo, com maiúscula, Cruz e Souza - O Poeta do Desterro, de Sylvio Back, que alia a imagem visual à poesia de uma maneira audaciosa e provocadora.” – Alda Maria Quadros do Couto (“Folha do Povo”, Campo Grande/MS).
“Pura poesia, o filme soube juntar dois poetas: as palavras do negro Cruz, a estética do branquíssimo Sylvio. (...) Para o amante da poesia de Cruz e Sousa, o filme é puro deleite. (...) O filme é expressionista tal como a poesia de Cruz e Sousa. A leitura de Sylvio Back coloca-o como precursor.” – Zahidé Lupinacci Muzart (introdução ao livro “Broquéis”, de Cruz e Sousa (Editora L&PM, Porto Alegre/RS).
“Dono de extensa obra cinematográfica, o diretor Sylvio Back chega ao ponto mais alto de sua estética com Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro, película que revela o drama existencial do maior poeta negro da língua portuguesa.” – Carlos Adriano (Suplemento Literário de Minas Gerais/MG).
Foto: Lúcio Giovanella.
Se Sousa, talvez parente. Mas se do Desterro, capital da bela e santa catarina, conterrâneo. Bonito você recuperar o poeta maior do simbolismo. Cruz era um cara. E você não liga pro ibope, já vi. Beijo, professora.
ResponderExcluirO blog é, antes de tudo, um espaço para o prazer, Moisés. Há uma vida por se descobrir, que elucida muito da nossa sociedade. Há o filme de Back que também lança poesia sobre a obra, e reflexões. Se alguém quiser ver, ler, aprender, ensinar: será massa! Beijos, meu querido provocador! Quanto ao Ibope, eu não tenho o menor talento para o sucesso! A escritora precisa muito da professora, sim.
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