terça-feira, 15 de março de 2011






















A NOITE
 Rita Santana



A noite conspira,
Nas asas do morcego.
Digita panfletos de guerra,
E suspira um gélido medo,
No segredo mudo da coruja.

A noite é suja.
E me assusta o seu penedo,
Seu enredo de festa acabada,
Sua batucada muda.

A noite conspira
Com os desejos silenciosos.
E me faz pintar monarquias
Nas gaiolas.
















2 comentários:

  1. Quer dizer que já tens livro publicado! Que mulher danada, bem que eu desconfiava, a segurança com que dominas as palavras e as ideias, não é por acaso, não é?
    Tentei acessar teu mail, mas eu não uso o out look, só gmail ou yahoo; retirei-o de meu "perfil" pq estava me aborrecendo com alguns
    "missivistas". Depois a gente vê como faremos p/
    nos comunicar. Obrigada pelo comentário, és muito gentil pq não me considero generosa não, o que faço é só porque gosto de fazê-lo.

    Um beijo

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  2. Seu poema deixa-me estranhamente calmo,
    talvez por lembrar-me a noite sua cor,
    isto acalenta.

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