CORUJA
Rita Santana
Frágil coração
A conter penas.
Visão de fêmea,
Não de macho.
Ave de Atena!
Apenas ouço
Teu chamado,
Ponho-me a observar
A arquitetura
Natural da cena,
Do espaço.
Retina de oráculos.
Especulas espelhos
Com teus olhos
Camuflados.
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