sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

                                                  



                                              CORUJA
                  Rita Santana



Frágil coração
A conter penas.
Visão de fêmea,
Não de macho.



Ave de Atena!
Apenas ouço
Teu chamado,
Ponho-me a observar
A arquitetura
Natural da cena,
Do espaço.



Retina de oráculos.
Especulas espelhos
Com teus olhos
Camuflados.






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